quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tráfico Negreiro

Chama-se tráfico negreiro o transporte forçado de negros como escravos para as Américas e para outras colônias de países europeus, durante o período colonialista.
A escravatura foi praticada por muitos povos, entre diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros da guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se, então, um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças, entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada com razões morais e religiosas, e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus.
O uso dos negros, aumentando cada vez mais, criou uma grande rede empresarial na América do Norte, isso criou guerras, destruiu tribos e a vida de milhares de negros.
Na América do Sul o tráfico foi muito intenso, principalmente na América portuguesa.
No Brasil os portugueses já usavam o negro antes da colonização do Brasil. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açúcar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro no século XVIII. A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre havia um lucro. Os principais pontos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.
Depois de muitos anos de sofrimento para os negros, em 13 de maio de 1888 chegou a salvação, a lei Áurea foi aprovada, a escravidão acabara. Esta lei foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da agricultura da época. O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela lei do Ventre Livre de 1851, a lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela lei Áurea em 1888.
Depois, com a liberdade, alguns retornaram à África; muitos se organizaram em Quilombos, mas a grande maioria se dirigiu às cidades; poucos romperam a barreira social para evoluírem aos padrões de vida mais elevados; uns ficaram com a propriedade de terras, cujo os donos não deixaram herdeiros ou abandonaram por desinteresse em explorar. Mas todos ficaram meio perdidos, por não haver direitos iguais ao dos brancos para eles...
Porém eles deixam muita cultura em vários países, por exemplo, o Brasil, suas danças, os costumes, suas músicas, as comidas etc.
Apesar de haver muito preconceito com os negros ainda, a vida está bem mais fácil do que nos tempos de 1800: eles têm direitos iguais a todos, podem trabalhar e subir na vida como todos.


Afinal, todos somos iguais!

Gabriela Suhet Pereira


Evelyn Aparecida da Silva Florêncio


Alunas do 8º Ano Q




O tráfico de escravos

O tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de Africanos para o Brasil. Portugueses, brasileiros e mais tarde holandeses dominaram um comércio que envolveu a movimentação de milhares de pessoas.
O comércio de escravos estava solidamente implantado no continente Africano e existiu durante milhares de anos. Nações Africanas como os Ashanti do Gana e os Yoruba da Nigéria tinham as suas economias assentes no comércio de escravos. O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registando-se um grande comércio de escravos europeus nos mercados Africanos já durante o Império Romano. Mais tarde com o tráfico de eslavos, os saqaliba, que eram levados para o Al-Andaluz o comércio passou da Europa para África, e continuou com os raids dos Piratas da Barbária que duraram até ao fim do século XIX.

Cleiton Luiz de Freitas Matuck


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